Falsos articulados

Quando o assunto é ônibus articulado, o que vem em mente são ônibus com maior capacidade para transportar passageiros, entretanto com agilidade, conforto e segurança.

Um exemplo de ônibus articulado seguro, ágil e confortável

Segundo as normas das ABNT (NBR 15570) referente ao transporte, a mais de 2 anos que em Uberlândia não roda um ônibus articulado de verdade - que ofereça conforto, agilidade e acima de tudo segurança para os passageiros. Pelas normas abaixo, saiba o porque:

1- Direção hidráulica ou elétrica ajustável........................ NÃO POSSUEM

2- Relação de PBT/Potência (Kw/t min = 8).................... NÃO POSSUEM

3- Relação de Torque/PBT (Km/t min = 50).................... NÃO POSSUEM

4- Sistema de freios ABS................................................ NÃO POSSUEM

5- Altura de 381mm do 1º degrau em relação ao solo...... NÃO POSSUEM

6- Suspensão pneumática ou mista em todos os eixos....... NÃO POSSUEM

7- Comprimento traseiro de no máximo 1,400mm............ NÃO POSSUEM

8- Tolerância das medidas em relação ao solo de 5%....... NÃO POSSUEM

Ônibus articulado das empresas Sorriso de Minas; Autotrans e São Miguel

No ano passado, quando a ABNT foi reconfigurada, entrou em vigor uma nova legislação que proíbe a confecção de ônibus articulado com motorização dianteiro (standart) com potência falha, sem freios auxiliares - o que põe em risca a vida dos passageiros e torna o ônibus mais suscetível a falhas mecânicas - pois os motores são expostos a maiores rotações.

Vale ressaltar que atualmente não existe disponível no mercado ônibus articulado standart. No caso deste, o empresário compra um chassi convencional e antes que o mesmo ganhe carroceria, ele é enviado para qualquer fabricante de semi-reboque, onde é feito o segundo módulo do ônibus (segunda parte).

"Muito obrigado pelas visitas e cometários, caro visitante, e deixe sua opnião abaixo!"

Léo Vieira.

Corredor do caus

Como citado na postagem anterior, o corredor da Av. João Naves de Ávila conta apenas com dois veículos aptos para o tipo de operação designada para o ele. São os veículos numerados como 7501 e 7502 da empresa Autotrans Turilesa, que fazem a linha T131 Parador (T.Central x T.Santa Luzia), leia-se piso baixo.

Ambos veículos chegaram na cidade 0km antes mesmo da inauguração do corredor pela extinta Auto Viação Triângulo, com motorização eletrônica de 260hp e suspensão pneumática (a ar).

O curioso é que mesmo naquela época onde parte dos veículos em geral tinham mais de 3 anos de uso, ao contrário do que vemos hoje, conseguiam operar e desafogar as linhas mais demandas como por exemplo a T131 Parador.

Como explicar isso? Simples: mais de 60% dos veículos eram padron* com motorização mais potente, suspensão pneumática e alguns deles tinham 13,60 metros de comprimento na versão convencional** - os tais foram substituídos por veículos de 12,60 e 13,20 metros, com configuração standart*** convencional de menor potência, com suspensão dura, qualidade inferior e barata.

Vale lembrar que a demanda das linhas aumentaram, daí necessidade de veículos maiores é ainda mais agravante.

Hoje os dois veículos piso baixo além de serem os dois únicos veículos que passam pelo corredor visando a acessibilidade universal, são também os dois melhores veículos do Sit, pois são do tipo padron - onde segundo o edital lido e assinado pelas novas empresas em 2009, exige ônibus padron nas linhas troncais.

(No vídeo acima: meia volta do 7501 do T.Santa luzia ao T. Central, na parte da manhã no horário entre-pico)

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Padron: Ônibus com motor traseiro ou central.


Convencional: Ônibus sem ser articulado, normal.


Standart: Motor dianteiro.

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Léo Vieira.

Corredor da Avenida João Naves de Ávila

Criado em 2006 no canteiro central da Avenida João Naves de Ávila, o corredor de ônibus composto por 13 estações fechadas que interliga a região Central (Terminal Central) a Zona Sul (Terminal Santa Luzia), veio com o principal objetivo de agilizar o embarque e desembarque de passageiros, organizar o transito entre veículos de passeio e ônibus e acima de tudo, priorizar a  acessibilidade universal. 

O corredor da acesso à região da Grande São Jorge, Santa Mônica (zona leste), Zona Franca de Manaus e à Universidade Federal de Uberlândia. O trajeto é em torno de 10 km.


Referência sobre as estações:

• Estação 1: Cesário Alvim (avenida próxima, que cruza com a Av.João Naves, no Centro).
• Estação 2: Pereiras (rua que cruza com a Av. João Naves, Centro).
• Estação 3: Sesc (clube em frente a esta estação, Região Central).
• Estação 4: Shopping (o Center Shopping, na Zona Leste que se localiza em frente a esta estação).
• Estação 5: Prefeitura (em frente a Prefeitura Municipal, na Zona Leste).
• Estação 6: UFU (fica em frente a Universidade Federal de Uberlândia).
• Estação 7: Nicodemos (rua que cruza com a avenida João Naves).
• Estação 8: São Francisco (rua que começa ao lado direito da avenida, quando se vai no sentido centro-bairro).
• Estação 9: Lagoinha (bairro da Zona Sul, localizado ao lado direito da avenida, quando se vai no sentido centro-bairro).
• Estação 10: Carajás (bairro da Zona Sul, localizado ao lado direito da avenida, quando se vai no sentido centro-bairro).
• Estação 11: UAI (unidade de saúde, localizada no começo do bairro Pampulha, Zona Sul)
• Estação 12: Pampulha (bairro da Zona Sul, localizado ao lado direito da avenida, quando se vai no sentido centro-bairro).
• Estação 13: João Balbino (rua que termina próxima a esta estação, no lado esquerdo da avenida no sentido centro-bairro).

Porém mesmo com a frota 100% adaptada com elevador, rodam no corredor apenas dois veículos aptos para o serviço, pois são da configuração Piso Baixo, que além de priorizarem a acessibilidade universal, atendem a exigência ao tipo de operação já que o corredor da Avenida João Naves de Ávila foi construído exclusivamente para ser operada com ônibus piso baixo.

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Léo Vieira.